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21 de nov. de 2010

Ana Chiara

“O meu propósito é falar de corpos/ que foram mudados em formas de diferentes tipos”. Tomo de empréstimo os versos de Ovídio em As metamorfoses para introdução do tema em foco. Pretendo fazer leituras críticas de imagens do corpo que se apresentam na literatura e em outras artes, na perspectiva do que a corporalidade manifesta como retorno de materialidade, afirmação de presença, mas não condicionada ao imobilismo de identidades fixas ou de diferenças sexuais, biológicas ou de gêneros (gender); pelo contrário, interessam-me, neste projeto, imagens verbais, pictóricas ou plásticas que apresentem (tornem presentes) a emergência da transitoriedade das formas: trânsitos da sexualidade, transformações da doença ou da velhice, travestimentos, estados radicais do ascetismo ou do êxtase, transes, possessões, body construction, liturgias do corpo, formas corporais inéditas e, sobretudo, as possibilidades de a linguagem da arte enunciar essas formas no conjunto das transformações culturais contemporâneas.

Sobre ela:
Lattes

Textos de Ana Cristina Chiara no blog:


Carta aos analistas: confissão da intimidade impossível

Deitar com Luiza Neto Jorge

Densidade de negro

Os limites do pornográfico: o que dizer disso? 




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Marcus Alexandre Motta




Declamo a situação de nossas experiências,
sem pontuar, corrigir ou poder dizer
recente/falha
forma/presença/abertura
idéias/coisas/conceitos
inteligência/ nada

transgressão de ajuste/apresentação
esvaziamento do crédito
completa/ forma

impulso visual/ deslumbramento lacônico
desorientação plástica/ precária estranheza
abandono do longe /aqui/ ali/ lugar da imagem

estica-se um berço/começar pelo fim
dar forma ao resto/equívoco pleno
duplo silêncio das coisas/boca cega Neo-qualquer coisa
— estatura

não lembro de nada/só de coisas e das idéias menores de idade
sufocar de urgências/pó da história/instantes museus/querer biscates do tempo

um monte cínico de socorros/andar com espelhos por todos os lados

um naco no bolso/ ter medo das grandes palavras
inelutável imobilidade/ linha de diáfanos/ fechar os olhos e vê e se vê
vê agora: aí todo o tempo sem mim e sempre será

palavras de arte: permanecem como sorrisos indo, desprevenidas, em direção ao esquecimento

quando alguém vê as estranhas ou as comuns superfícies da arte de alguém, alguém sente que alguém está como quem alguma vez...
arte morrendo, volta episódio
toma-se tudo; retém-se tudo; qualquer coisa é só coisa
posso ver não! quem está atrás de mim? agora me deixa. E o desaforo? como sou
tudo ou nada de todos

Sobre ele:




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Juliana Carvalho



Juliana Carvalho é graduada em Letras: Português/ Francês/ Literaturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009). Atualmente faz mestrado em Literatura Brasileira. Desenvolve pesquisa sobre poética contemporânea, com ênfase na obra de Angela Melim.

11 de set. de 2010

Daniele Ribeiro Fortuna


Daniele Ribeiro Fortuna é jornalista, formada pela ECO-UFRJ. Tem mestrado em Literatura Brasileira (UERJ) e doutorado em Literatura Comparada (UERJ). Desenvolve pesquisa sobre o corpo, o lixo e o nojo. Atualmente, é professora do curso de Comunicação Social da Unigranrio.


Sobre ela:

Lattes


Textos:

O real mais que real em O Rei de Havana, de Pedro Juan Gutiiérrez

Reciclagem do olhar

25 de ago. de 2010

Raquel Nunes

Meu nome é Rachel Fátima Nunes, sou professora universitária do curso de Letras da Universidade Estácio de Sá e ministro aulas na pós-graduação da Estácio na área de humanas. Também sou professora do curso de letras da Faculdade Geremário Dantas.
Fiz o mestrado em Literatura Brasileira pela UERJ com a linha de pesquisa Literatura e Indústria Cultural, focalizando as relações entre a literatura de massa e a literatura culta. Fiz o doutorado pela UFF na linha de pesquisa associada ao estudo comparativo da obra do Marquês de Sade e a de Rubem Fonseca, enfatizando a violência e o poder nas obras dos dois autores.
Atualmente estou fazendo parte do grupo de pesquisa intitulado "Corpo e Experiência", coordenado pela professora Ana Cristina Chiara da UERJ. Estou pesquisando as representações do feminino e o corpo das personagens histéricas no Naturalismo.

Sobre ela:
Lattes


Textos de Raquel Nunes no blog:

Estudo das histéricas
A festa da menina morta



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Marcelo Santos



Graduado em letras (UERJ, 2003).
Mestre em Literatura Brasileira (UERJ, 2006)
Qualificado no Doutorado em Literatura Comparada (UERJ, 2008).
Doutor em Literatura Comparada (UERJ, 2010)
Pesquisa: Silviano Santiago, Rosângela Rennó (enquanto artistas, ficcionistas, personas).
Atualmente, faz parte do projeto "O legado de João Cabral" como bolsista-pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa.


Sobre ele:
Lattes


Textos de Marcelo Santos no blog:

Beuys + Vieira
Movimento e poesia




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Fabiana Farias




Possui graduação em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2011). Atualmente é doutoranda em Literatura Comparada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2013) e assessora editorial da Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (EdUERJ). Atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, escrita e tempo.

Sobre ela:

Lattes

Blog "Morte Azul"


Leonardo Davino



O paraioca Leonardo Davino de Oliveira é graduado no curso de Letras pela UFPB, onde atuou como monitor da disciplina Teoria da Literatura e pesquisador no projeto "O neobarroco em Caetano Veloso". Com artigos e ensaios publicados em jornais, revistas e sites. É mestre em Literatura Brasileira (UERJ, 2009) com pesquisa sobre a obra de Caetano Veloso, tendo como tema a "escrita travesti" e a paródia, e mantem uma coluna quinzenal no Caderno de Cultura do Jornal "A União". Ele é interessado, entre muitas outras coisas, pelas investigações da semiótica da cultura, principalmente da relação entre Teoria Literária e música popular. Além de se arriscar na feitura daquilo que ele chama de "poesia colagem".


Sobre ele:
Lattes




Calina Fujimura



Calina Miwa Fujimura, formou-se na UFRJ, em Letras, migrou para a UERJ, fez Mestrado em Literatura Brasileira, gostou e ficou, agora, fazendo Doutorado em Literatura Comparada. No Mestrado, investigou os caminhos sensuais de Chapeuzinho Vermelho. Doutorando, quer ver qual é das formas de se dizer o corpo e as maneiras de curto-circuitar o falar sobre o corpo, na escrita de Hilda Hilst, por enquanto.

Sobre ela:
Lattes




André Masseno


André Masseno é coreógrafo, performer, figurinista, diretor teatral e ator graduado de Artes Cênicas pela UNI-RIO e pós-graduado em Literatura Brasileira pela Uerj e atualmente é mestrando em Literatura Brasileira pela UERJ.

Foi colaborador de diversos artistas nas áreas de live art, fotografia, teatro e dança contemporâneos, tais como Robert Pacitti (Reino Unido), Manuel Vason (Itália/Reino Unido), Dani Lima, Fernando Renjifo (Espanha), Mario Grisolli, Helena Vieira, Grupo Gestus (SP) e Vívian Cáfaro.

Desde 1999 vem desenvolvendo a sua pesquisa artística, culminando nas obras ana/grama (1999), Explicit Lyrics (2002), Baleia (2004) e I’m not here ou A Morte do Cisne (2004), apresentados em vários estados brasileiros e no exterior. Suas obras são de caráter solo, que abordam questões sobre a arte contemporânea, gênero e sexualidade, articuladas em um território cênico onde dialogam elementos da dança, live art, teatro e literatura contemporânea. O registro de um discurso autoficcional em suas obras assim como a investigação de historiografias corporais são uma constante em seus trabalhos.

Atualmente, André Masseno dedica-se à sua obra mais recente, Outdoor Corpo Machine com estreia para o segundo semestre de 2008.


Sobre ele:
Lattes


Textos de André Masseno no blog:
Eduardo e Stella - Silviano Santiago





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